quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Governo de Santa Catarina estuda extinguir 1,2 mil vagas para professores de informática.

Governo de Santa Catarina estuda extinguir 1,2 mil vagas para professores de informática.
Governo de Santa Catarina estuda extinguir 1,2 mil vagas para professores de informática.
Os alunos da rede estadual em Santa Catarina podem enfrentar mudanças no próximo ano letivo. Em edital publicado na semana passada para a contratação de professores temporários para 2017 e 2018, a Secretaria do Estado de Educação não previu a contratação de professores para as salas de informática. A justificativa é que está em estudo a necessidade de ter docentes coordenando os laboratórios de informática ou se esta atividade pode ser executada por outros profissionais.  

Atualmente, 1.250 professores atuam nos laboratórios de tecnologia implementados nas 1.080 escolas públicas do Estado a partir de 2010. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado de SC (Sinte-SC) defende que a possível substituição de profissionais irá impactar na qualidade de ensino. Na tarde desta terça-feira, educadores protestaram contra a extinção dessas vagas no Centro de Florianópolis:

— A discussão que estamos travando é em relação à qualidade da educação. Essa medida trará prejuízos à sociedade e aos alunos catarinenses — diz o secretário de assuntos educacionais do Sinte, Luiz Carlos Vieira.

O sindicato defende que esses docentes sejam incluídos no edital recém-publicado. A Secretaria de Educação diz que deve definir quais profissionais irão atuar nos laboratórios nos próximos 60 dias. 

— A nossa ideia inicial era colocar estagiários, mas tem lei estadual que nos proíbe, por isso está descartado. Estamos estudando ainda para ver se o modelo atual é o ideal ou se temos como otimizar os atendimentos  — diz o diretor de Gestão de Pessoas da Secretaria de Educação, Valdenir Kruger. 

Ele acrescenta que a medida não afeta os professores de informática que ministram a disciplina em sala de aula. Kruger diz ainda que os professores das salas de tecnologia cuidam e dão assistência nos laboratórios, exercendo um cargo mais administrativo. 

O sindicato, entretanto, defende que esses profissionais não são apenas responsáveis pelo laboratório, mas pela tecnologia utilizada nas escolas, como os retroprojetores. Além disso, têm interação com os alunos, por isso devem ter os mesmos direitos que os demais educadores. 

No início deste ano, as escolas da rede estadual já haviam sido impactadas por redução de vagas para professores temporários. Ao todo, foram 2 mil docentes a menos contratados em Santa Catarina. 





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