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| Lúcia Mees de 18 anos é aprovada em 6 universidades nos EUA. |
Depois de ser aprovada em primeiro lugar em cursos de três universidades públicas brasileiras, uma estudante catarinense de 18 anos está prestes a se mudar para os Estados Unidos, onde foi aprovada em seis universidades (veja vídeo).
No primeiro ano do ensino médio, quando prestou o vestibular por experiência, Lúcia Mees foi aprovada em administração na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
“No segundo ano fiz na UFRGS [Universidade Federal do Rio Grande do Sul] e na Udesc, passei em administração nas duas. Agora, no terceiro ano, fiz para ciência da computação na UFSC [Universidade Federal de Santa Catarina], e administração na Udesc e na UFRGS. Passei em primeiro lugar nas três”, conta Lúcia, que se formou em um colégio particular de Florianópolis.
Desafio maior
“A partir do momento em que já passei nessas três universidades, eu não via mais o vestibular como desafio. Comecei a buscar outras opções mais desafiadoras. Em 2015 foi uma maratona para eu conseguir esse meu objetivo [de cursar faculdade no exterior]. A cada três meses ia para Curitiba fazer provas. Agora em janeiro foram muitas entrevistas por Skype, tudo em inglês. Fiz um total de 66 redações”, diz a jovem.
Ela recebeu, há algumas semanas, as respostas positivas de seis universidades americanas, e viajou aos Estados Unidos para visitar algumas delas. “Escolhi três que eu mais gostava, aquelas com a qualidade acadêmica um pouco superior às demais. Visitei a Carnegie Mellon, a University of Pennsylvania [ambas na Pensilvânia] e a Duke University [na Carolina do Norte]. Me apaixonei por Duke e lá que eu vou estudar”, diz a catarinense, que pretende cursar Economia e Ciência da Computação.
“Eu sempre fui uma pessoa muito curiosa", conta Lúcia. "Estudar, para mim, não era para ter nota ou ir bem no colégio. Era mais para aprender coisas que eu não sabia, para entender como funcionavam”.
A mãe, Luciane, confirma. “Ela é muito autodidata, responsável. Eu e meu marido trabalhamos fora e a Lúcia sempre viu como é difícil a rotina, conciliar tudo. E sempre teve noção da responsabilidade dela também”, diz a mãe diante da mesa da sala, lotada dos livros que Lúcia e a irmã aprenderam desde cedo a amar.
Lúcia deve começar as aulas em agosto nos Estados Unidos, onde deve permanecer por pelo menos quatro anos. “Quando eu voltar, planejo trabalhar na empresa dos meus pais, continuar o negócio deles. Mas lá fora posso acabar conhecendo pessoas com ideias legais e criar a minha própria empresa. As portas estão abertas, vamos ver aonde vou chegar", sonha a jovem.
