domingo, 22 de novembro de 2015

As 09 tendências para programadores em 2016.

As 09 tendências para programadores em 2016.
As 09 tendências para programadores em 2016.
A maioria das previsões de Andrew C. Oliver (CEO da Mammoth Data) aplica-se ao Big Data mas este ano também foi para fora dos limites do seu habitual domínio:

1. Contentores vão dominar o mundo

A plataforma Docker continuará a desenvolver, ganhar recursos de segurança e adicionar várias formas de governança. Emular uma máquina inteira em cima de uma máquina era fundamentalmente uma ideia desperdiçada. As zonas Solaris foram uma boa ideia; as zonas Solaris no Linux com um formato de embalagem são uma ideia ainda melhor. Adicionem-se dependências, e ainda melhora mais.

2. Declínio do Java como linguagem vai acelerar

Sempre que menciono que o Java está em declínio, alguém me mostra tendências de emprego. O melhor é olhar para os postos de trabalho. Sim, há mais deles… fazendo manutenção.

Agora olhe para os pedidos de emprego para Node.js, ou Spark ou MongoDB. Esses são para fazer novos desenvolvimentos. Quem paga melhor? Quem não o coloca numa fábrica de baixo custo?

Além disso, pedir “experiência Java” não significa necessariamente que se vai programar em Java (a minha empresa exige que, para que possamos formá-lo em Spark, vai usar Python ou Scala). O declínio do Java tem sido lento, mas novo material não está a ser escrito em Java, mesmo se é executado na JVM. Além disso, a Oracle está a desinvestir. Aprenda algo novo – ou seja o velho programador de mainframe Cobol do futuro e espere mantê-lo até à reforma.

3. Fusão EMC/Dell será um desastre

Grandes fusões quase nunca funcionam realmente, por isso coloque esta previsão numa curva. A fusão provavelmente não vai ser “terminada” em 2016.

Adquirir a EMC não faz muito sentido quando se está a tentar fazer a transição da sua empresa de hardware para uma empresa de cloud ou se o foco é o “midmarket”. A única maneira de isto funcionar é forçar realmente, não se preocupar com desvalorização ou perdas a curto prazo, apegar-se à equipa de vendas (de alguma forma), e usar essas relações para forçar a cloud. O problema é que tem de se fazer isto à custa do negócio de armazenamento da EMC e do negócio de servidores. A Novell falhou nisto regiamente.

A Dell paga uma quantidade imperial de dinheiro pela EMC e não pode pagar esse tipo de estratégia de terra queimada sem regresso. Não se pode perpetuar o passado e trazer o futuro. O artigo “Walking Dead” da Wired fez uma grande análise. No entanto, espero mais fusões de legados no próximo ano.

4. Bases de dados NoSQL vão arrancar

O NoSQL é perdedor na marca. Eu usaria “altamente escalável” ou “cloud-ready”. Com grandes contas corporativas, como a Marriott dizendo que usou o NoSQL para ir para a nuvem, que é onde é preciso concentrar-se. É forçar, ir mais longe. Acho que a mensagem está à vista – e espero que 2016 seja o ano em que um monte de grandes empresas vão adoptar publicamente o NoSQL para operações críticas.

5. Spark, Spark, Spark

Muito simplesmente, pode-se contar com muito mais do Spark. O Spark vai transmitir, analisar e entrar na imaginação popular. Com a Cloudera a jogar todo o seu peso por trás do Spark e outros vendedores a olhar para saltarem na próxima vaga de Big Data, pode-se quase garantir que o Spark será tudo o que é delineado até ser.

6. Tudo em tempo real

Não só analítica em tempo real, mas tudo em tempo real. Isto vai começar a valer em 2016, mas a tendência demorará anos a ser afastada. Trata-se de mudar não só o negócio, mas o relacionamento com os fornecedores, clientes e todos os outros. Este será um dos primeiros ganhos de produtividade verdadeiramente significativos na economia em mais de uma década. Vai mudar todos os sectores, das finanças ao retalho e manufactura. É uma mudança impulsionada pela tecnologia – mas vai causar uma mudança fundamental na forma como o negócio funciona.

7. ETL continuará a ser o assassino silencioso

Realmente, não importa do que estamos a falar. Pode ser um projecto ou simplesmente deseja adicionar uma tecnologia à sua “stack” – mas receber os dados e na forma correcta é ter 80% do custo? Até a ETL (do inglês Extract Transform Load) deixar de ser uma dor, é um empecilho para algo de novo. Infelizmente, ETL não é um termo sexy de marketing, por isso não esperamos grandes melhorias nesta área.

8. “Self-service” vai ser a palavra-chave de 2016

“Self-service” pode referir-se à forma como os utilizadores interagem com a tecnologia – ou como os clientes interagem com a empresa. O velho mantra da TI “dizer não em primeiro lugar até que alguém o faça”, já não funciona. As melhores empresas vão desenvolver culturas de desempenho e fazer a coisa certa – e disponibilizar os dados e os processos em torno do seu “self-service” a todos os seus empregados. Os utilizadores podem trazer os seus próprios dispositivos ou subscrever serviços de cloud, mas se não os podem fazer funcionar sem uma pesada burocracia, então eles não vão ser produtivos. O “self-service” não é apenas bom de ter, é a única maneira da escala poder ser gerida sem afundar a produtividade.

9. Gestão de Big Data e quintas de contentores

Isto vai começar a ser um verdadeiro debate. Os fornecedores estão a reclamar que o estão a fazer. Há mesmo alguns que o fazem. Até agora, a Docker tem sido usada na produção somente pelos “early adopters”. Espere ouvir muito mais conversas em torno de “governança”, “gestão” e “monitorização” de tudo isto. Não espere muitas soluções até ao final de 2016. Ainda é cedo.

Fonte: Computerword




> Comunidade Brasileira de Sistemas de Informação
> Fundada em 13 de Outubro de 2011
> E-mail: comunidadebsi@gmail.com
Local: Manaus, Amazonas, Brasil.

‍



Geeks Online: