sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Maratona de Programação chega a etapa nacional.

Equipe da UFAL chega pela primeira vez na final brasileira.
Uma equipe formada por alunos do curso de Ciência da Computação da Universidade Federal de Alagoas foi uma das classificadas para a etapa nacional que dá direito a participar da mais importante competição para estudantes da área de programação. É a primeira vez que representantes da Ufal chegam nessa fase da Maratona de Programação, depois de disputar uma eliminatória em Aracaju, no dia 12 de setembro. Os alunos Alfredo Lima, Romário Pantaleão e Janderson Angelo de Lima formaram a equipe Moriartys, sob o comando do professor Rodrigo Paes, que conta que precisou realizar algumas aulas e simulados para treinar os participantes da competição mundial chamada International Collegiate Programming Contest (ICPC). O professor explica que para conseguir uma vaga na etapa regional com competidores de toda a América Latina, a Sociedade Brasileira de Computação realiza uma Maratona que serve como seletiva da ICPC. A equipe da Ufal conseguiu, pela primeira vez, chegar até a eliminatória nacional que vai acontecer nos dias 13 e 14 de novembro, em São Paulo. A Moriatys ficou entre as 62 melhores equipes do país, depois de uma disputa com mais de 600 times de 209 instituições do Brasil. “A Maratona de Programação explora a capacidade de resolução de problemas complexos em assuntos centrais da computação, tais como grafos, programação dinâmica e geometria computacional. Portanto, esse resultado demonstra a competitividade dos nossos alunos em um cenário nacional. Além disso, com certeza, teremos um efeito multiplicador dessa ação com os outros alunos do curso, estimulando a participação de um número cada vez maior de equipes da Ufal”, destacou o professor e técnico da equipe, Rodrigo Paes.

Competição mundial

Das 62 equipes brasileiras, cinco conseguirão vagas para disputar o International Collegiate Programming Contest em sua etapa regional, da América Latina. No ano de 2014, quase 40 mil estudantes de cerca de 2.530 escolas de mais de 100 países competiram em regionais em todo o planeta e, apenas pouco mais de 120 (cerca de 1%) participaram das finais mundiais do evento, em Marrakech, Marrocos.

Os competidores enfrentam a complexidade das questões para resolver, abrangendo conteúdos de quase todo o curso de graduação e ainda tem a tensão do tempo disponível para a resolução dos problemas. São cinco horas com penalidades de 20 minutos para cada questão enviada errada. Este ano, a Ufal já comemora o fato inédito da classificação para a final nacional e espera um bom desempenho dos alunos. “Em um cenário de classificação para o mundial, os alunos passam a ser disputados pelas gigantes de tecnologia, tais como Google e Facebook. Todos nós do Instituto de Computação estamos muito orgulhosos do resultado e continuaremos trabalhando para atingir resultados ainda melhores”, comentou Paes.




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