Internet das Coisas deve faturar US$ 1,7 trilhão até 2020. |
O mercado global da Internet das Coisas (IoT)
deve crescer de US$ 655,8 bilhões em 2014 para US$ 1,7 trilhão em 2020,
projeta a IDC. A consultoria de pesquisas prevê que o número de
dispositivos conectados avançará de 10,3 milhões para além dos 29,5
milhões no intervalo de seis anos.
Essa tendência aponta para um aumento dos investimentos em transformação dos data centers para maior agilidade
no processamento dos grandes volumes de dados pela nova web. Aparelhos,
conectividade e serviços de TI responderão pela maioria do montante
transacionado. Ofertas de plataformas para fins específicos,
armazenamento, segurança e softwares como serviço também corresponderão a
uma grande porcentagem das vendas, avalia a consultoria.
Conforme o ecossistema da IoT continua a crescer, as empresas devem
aumentar a busca por plataformas e serviços que as ajudem no
gerenciamento e análise em tempo real dos fluxos de dados vindos de
carros conectados, termostatos e smartwatches, expandindo as fronteiras
do mundo dos CIOs.
O aumento no número de dispositivos IoT se deve em partes à redução
no custo de sensores, melhoria na conectividade e aumento no poder de
processamento de dados. Aparelhos distintos serão gerenciados pela mesma
infraestrutura, destacando a necessidade de padrões comuns. A
colaboração com um número de acionistas será crucial.
Quem investe nesse mercado
De termômetros inteligentes a eletrodomésticos conectados, o ecossistema
da Internet das Coisas está em expansão com uma séria de novas
aplicações e tecnologias. A CB Insights montou uma lista das empresas
que mais têm aportado recursos financeiros em companhias vinculadas ao
conceito.
A Intel Capital encabeça o ranking. O braço de investimento da
gigante de chips é seguido pelos fundos Sequoia Capital e True
Venturers. Na quarta posição aparece outra fabricante de componentes:
Qualcomm Ventures. Ainda em TI, a consultoria destaca a Cisco
Investments, oitava colocada entre as que mais apoiam startups de IoT.