Saber falar um idioma estrangeiro para se dar bem profissionalmente não é mais uma prioridade. Dominar a matemática ou devorar livros de história também não. Segundo uma pesquisa, resultado de uma parceria entre a Telefónica e o jornal britânico “Financial Times”, o novo fator determinante para se destacar no mercado de trabalho é o domínio da tecnologia. Pelo menos é o que vale para a nova geração de adultos que habitam o mundo atualmente.
Para este estudo, mais de 12 mil pessoas, de 18 até 30 anos, foram entrevistadas, em 27 países – incluindo o Brasil. A conclusão foi que os novos líderes de grandes empresas ao redor do globo são completamente conectados. Para se ter uma ideia, em nosso país, a porcentagem de indivíduos à frente de grandes corporações e que se encaixam nessa faixa etária é de 18%. Impressionante? Nem tanto.
Mas sejamos francos, será mesmo que existe alguém dentro dessa parcela que hoje em dia não sabe usar um programa simples como o Word? Quantos dos seus amigos e das pessoas que te cercam não usam dispositivos de mensagens rápidas como o Whatsapp? Pouquíssimos, provavelmente. “Estar on-line ou off-line é cada vez mais uma distinção sem significado”, é o que diz o americano Alec Ross, responsável pela campanha digital da presidência de Hillary Clinton. E não poderíamos concordar mais.
A corrida dentro do mercado de trabalho está cada vez mais acirrada. Não saber lidar com tecnologias simples como as que foram citadas acima é estar ano-luz atrás deu seus concorrentes. Claro que aprender uma língua nova ou saber fórmulas matemáticas decoradas também é importante e um diferencial para qualquer um. Mas, sinceramente, de que vale tudo isso se a pessoa tiver dificuldade de enviar um simples torpedo? É de se pensar.