domingo, 14 de outubro de 2018

Mundo terá 2,6 milhões de robôs até 2019, mas isso não significa perda de empregos.

Mundo terá 2,6 milhões de robôs até 2019, mas isso não significa perda de empregos.
Mundo terá 2,6 milhões de robôs até 2019, mas isso não significa perda de empregos.
O número de robôs com inteligência artificial  operando em fábricas e empresas dos mais diversos setores vai chegar a um total de 2,6 milhões de unidades em todo o mundo até 2019. A expectativa é que até lá 1,4 milhão de novas máquinas entrem em operação. Mas isso não necessariamente vai se refletir em menos empregos. Essa é a principal avaliação de um estudo inédito feito pelo Banco Mundial chamado "A mudança na natureza do trabalho".

Segundo o estudo, é a própria tecnologia que está estabelecendo a demanda pela criação de um novo perfil de empregos.   Em vez de trabalhos repetitivos, as empresas têm contratado profissionais focados em solução de problemas. O relatório cita o caso de uma empresa dona de uma plataforma de tecnologia financeira da China. A companhia criou mais de 3.000 vagas direcionadas ao gerenciamento de risco e a trabalhos de análise de dados para aprimorar algoritmos para empréstimos digitalizados.

Na esteira do avanço de smartphones e tablets, outras áreas que vêm despontando no mundo estão  ligadas ao desenvolvimento de aplicativos móveis e voltadas para o design de realidade virtual. Outro caso citado no relatório é o trabalho online. Uma companhia americana treinou mais de 20 mil programadores de software na África, como Nigéria, Lagos e Uganda, usando ferramentas gratuitas de aprendizado online. A expectativa é gerar mais 100 mil postos até 2024.

Por isso,  o estudo é enfático: "Temores em torno da inovação, que já transformou os padrões de vida, são infundados. A tecnologia digital estimula a inovação, interrompendo antigos padrões. Novos modelos de negócios, como plataformas digitais, evoluem a uma velocidade vertiginosa, desde start-ups locais a gigantes globais. Novos mercados e empregos estão impulsionando a demanda por funcionários com habilidades de trabalho em equipe, comunicação e solução de problemas".

Se o futuro prevê empregos com novas habilidades, os do passado estão com os dias contados. Isso porque  mais de dois terços dos robôs operam hoje nos setores automotivo, elétrico e metálico e indústrias de máquinas. Com isso, haverá cada vez mais uma substituição da mão de obra. A Foxconn, que produz aparelhos eletrônicos, como iPhones,  cortou sua força de trabalho em 30% com a introdução de robôs em seus processos industriais. A  Ant Financial, uma fintech da China, usa big data para avaliar os contratos de empréstimo em vez de contratar milhares de agentes de crédito ou advogados.  A Adidas, ao instalar impressoras 3-D em fábricas na Alemanha e nos Estados Unidos, cortou mais de mil empregos no Vietnã.

- A natureza do trabalho está mudando rapidamente. Não sabemos quais os trabalhos as crianças irão ter no futuro porque muitos deles ainda não existem. O grande desafio é estimular habilidades, como saber resolver problemas e  ter pensamento crítico, assim como desenvolver habilidades como empatia e colaboração - disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.




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