Mulheres ganham espaço em equipes de segurança da informação. |
Equipes de segurança da informação que contam com diversidade de gênero tomam melhores decisões e geram mais lucratividade, uma vez que apresentam uma visão mais abrangente e oferecem mais recursos para resolução de problemas, além de soluções mais variadas e bem pensadas. A afirmação é do Gartner, que aponta em uma recente pesquisa com 364 executivos de Segurança e Gestão de Risco que a proporção entre homens e mulheres em posição de liderança é de 2,8 para 1.
Roberta Witty, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner, diz que a boa notícia, no entanto, é que a força de trabalho de um modo geral apresenta uma relação mais equilibrada entre homens e mulheres, o que significa que, com o passar do tempo, haverá mais mulheres em posição de liderança na área. De fato, até 2020, conforme a perspicácia empresarial se torna uma competência-chave, o Gartner prevê que 40% dos executivos de segurança e gestão de risco serão mulheres.
O Gartner aponta que há um grande contraste na forma como homens e mulheres enxergam a discriminação de gêneros atualmente: 46% das executivas afirmam que mulheres sofrem com alguma forma de discriminação, enquanto apenas 18% do público masculino reconhece que isso aconteça.
Durante conferência que será realizada em São Paulo, em agosto, analistas explicarão que, para esse setor, com falta de profissionais capacitados, é imprescindível que líderes vejam a presença e a perspectiva de mulheres em seus times como fontes de talento de grande valor. Serão apresentados os resultados da pesquisa sobre diferença de gêneros com o objetivo de auxiliar os profissionais a entenderem o papel que essa diversidade desempenha para o sucesso das equipes de segurança e gestão de risco.