terça-feira, 15 de março de 2016

Estudantes de programação desenvolvem um game para ajudar vítimas de AVC.

Estudantes de programação desenvolvem um game para ajudar vítimas de AVC.
Estudantes de programação desenvolvem um game para ajudar vítimas de AVC.
Estudantes de São José dos Campos estão transformando aulas de programação em oportunidades para ajudar na recuperação motora de pacientes vítimas de AVC. Com um aparelho de captação de movimento, semelhante ao Kinect, alunos do Poliedro estão desenvolvendo um game para complementar o trabalho de fisioterapia dos enfermos.

O jogo ainda está em fase de testes com os pacientes de um hospital de geriatria. No dispositivo, os movimentos das mãos e dedos dos pacientes são reproduzidos na tela. Com a supervisão de um terapeuta ocupacional do hospital, são simulados movimentos para estimular as regiões do corpo mais afetadas pelo derrame.

"Tivemos alguns encontros entre alunos e idosos e agora estamos em busca de parametrizações. Mas a percepção é que o idoso já consegue, sob o estímulo do jogo, se concentrar mais tempo e executar mais repetições dos exercícios”, afirma o consultor de Tecnologia e Inovação do colégio, Massayuki Yamamoto.

Trata-se de uma tecnologia relativamente barata. Cada dispositivo de percepção de gestos custa uma média de 90 dólares. Se para o bolso o investimento é pequeno, para os alunos que fazem parte do projeto o aprendizado é grande.

"Estou feliz por participar, pois sinto que estou ajudando pessoas, principalmente idosas, que estão se esforçando para se recuperar de doenças debilitantes. O mais importante do projeto, além do aprendizado, é conseguir contribuir para que essas pessoas se recuperem ou consigam retardar o aparecimento de doenças”, diz o aluno Uriel Paiva.

Etapas

O trabalho com os idosos não é o único que o grupo de alunos irá realizar. Estão previstos mais dois outros projetos que também envolvem noções de programação em benefício da qualidade de vida de pessoas idosas.  

O primeiro deles é a criação de uma "casa segura", com sistema de sensores que avisa pelo smartphone se a pessoa esqueceu o fogão ligado, uma lâmpada acesa ou a torneira aberta, por exemplo. Já a última etapa, que ainda é tratada como uma possibilidade para o futuro, é a monitoria dos estímulos cerebrais gerados durante os exercícios realizados pelos games.

Fonte: Meon




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