quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

ESET divulga maiores riscos em cibersegurança para 2018

ESET divulga maiores riscos em cibersegurança para 2018
ESET divulga maiores riscos em cibersegurança para 2018
Depois de um 2017 marcado pelos ataques do Wannacry e NoPetya que atingiram diversas empresas e cidadãos, a ESET deixa alguns conselhos de prevenção para um ano mais seguro para os seus dados e privacidade, que já sabemos será marcado pelo novo regulamento europeu GDPR.

Os maiores riscos em cibersegurança para 2018 são:

Rasomware

Os dados são atualmente o bem mais precioso e, portanto, não é de espantar que o rasomware continue a ser muito procurado junto dos cibercriminosos. A ESET chama a atenção para as mais recentes observações sobre a evolução do rasomware.

Os ataques de rasomware são de natureza indiscriminada e pagar pelo acesso aos dados feitos reféns nem sempre soluciona o problema. Por exemplo, as empresas vistas como preparadas para pagar os resgates podem ser um alvo recorrente dos cibercriminosos.

Além disso, numa realidade dominada por smartphones e outros dispositivos móveis, os atacantes estão agora mais concentrados em proibir o acesso ao equipamento do que propriamente à informação lá armazenada.

Finalmente, em áreas como a da Internet das Coisas, a segurança parecer ser ainda uma reflexão tardia.

Ataques a infraestruturas críticas

Os sistemas de controlo industriais, que na sua maioria não foram concebidos de raiz com a ligação à Internet em mente, deverão continuar a ser alvo de ataques de malware, que põem em causa as infraestruturas críticas e, em última instância, a nossa segurança. No pior dos casos, o esforço por conseguir arquiteturas genéricas pouco dispendiosas para equipamentos industriais pode introduzir fraquezas adicionais na rede logística e por em causa a nossa própria segurança física.

Sistemas de voto eletrônicos

De acordo com a ESET, também nos sistemas de voto eletrónicos a segurança está a tentar acompanhar os avanços tecnológicos. A preponderância das provas que estes sistemas podem ser manipulados representa um risco para a própria democracia.

Todos os aspetos dos sistemas eleitorais que sejam baseados em voto eletrónico têm de ser enquadrados na infraestrutura crítica dum país e, assim, serem adequadamente salvaguardados.

Privacidade

A tendência que vê os especialistas de segurança procurarem monetizar os dados dos utilizadores em troca de software antimalware gratuito deve persistir em 2018. A isto vai acrescer o risco associado à privacidade dos dados, que está já sob ataque feroz devido aos rastos digitais deixados por uma variedade de dispositivos (nomeadamente a Internet das Coisas).

Estas “migalhas digitais”, informa a ESET, podem ser recolhidas para contar uma história manipulada dos nossos pensamentos e ações. O utilizador deve considerar bem o tipo que software ‘gratuito’ ou serviços que aceita usar nos seus dispositivos.

Mais segurança

A análise contínua da ESET sobre o malware continua a ajudar as agências responsáveis pelo cumprimento da lei a combater campanhas maliciosas e, por extensão, os criminosos nas suas origens. A empresa tem confiança que estas investigações em benefício das autoridades culminem numa internet mais segura para todos – exceto para os criminosos.




> Comunidade Brasileira de Sistemas de Informação
> Fundada em 13 de Outubro de 2011
> E-mail: comunidadebsi@gmail.com
Local: Manaus, Amazonas, Brasil.

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