quarta-feira, 3 de maio de 2017

Estudante de Sistemas de Informação é astro do futebol virtual.

Estudante de Sistemas de Informação é astro do futebol virtual.
Estudante de Sistemas de Informação é astro do futebol virtual.
O Brasil é o país do futebol. A frase é para lá de batida, mas, no século XXI, cabe ressaltar um novo e importante aspecto: também no virtual. E assim como Neymar é o astro da modalidade real, o estandarte brasileiro dos gramados feitos com pixels atende pelo apelido de GuiFera, sua alcunha no Pro Evolution Soccer, game que atua como profissional desde 2014. Paulista de 17 anos, o esportista disputará em junho, em Cardiff, junto com a final da Liga dos Campeões, seu segundo Mundial da categoria.

Bicampeão brasileiro e vencedor da primeira edição do e-Campeonato Brasileiro – torneio organizado pela CBF -, GuiFera também é o atual segundo melhor esportista do mundo de PES. Ano passado, em Milão, foi derrotado na final do Mundial para o francês Walid “Usmakabyle”. No último sábado, no Monumental de Núñez, na Argentina, ao terminar em terceiro na Seletiva das Américas, carimbou o passaporte para tentar de novo o título inédito para o Brasil.

– Acredito que tenho chances no Mundial. Não é porque não conquistei o título que tudo vai desabar. Fiz um excelente campeonato e acredito no meu potencial. Estava perdendo por 2 x 0 (na disputa da vaga) e não estava sentido nada, estava muito tranquilo. Não passou em nenhum momento pela minha cabeça que seria eliminado. Mantive os pés no chão. Acredito que estou mais preparado, sim – disse GuiFera, logo após conquistar a vaga.

GuiFera é uma espécie de astro latino-americano do setor. Foi colocado como cabeça de chave no torneio continental e um dos escolhidos para sentar na cadeira de entrevistas coletivas do Monumental de Núñez, Estádio do River Plate.

– Eu não tenho nem palavras para dredigir esse momento… Realizei um sonho, queria muito conhecer esse estádio. É muito gratificante estar aqui fazendo parte dessa história – afirmou GuiFera.

Embora consiga tirar um “bom dinheiro” – o valor não é fixo nem revelado – com premiações, GuiFera não conta com uma comissão técnica. Porém, isso não quer dizer que o esportista esteja sozinho na empreitada profissional. O paulista é sempre acompanhado pelos pais Jean Agostini e Paula Fonseca.

Aliás, Agostini é uma espécie de técnico, sobretudo na parte emocional. Durante os jogos, quando pode, fica próximo, passando instruções. Receoso no início com a escolha de Guilherme em seguir o rastro do crescimento do e-sport, o pai hoje se emociona ao falar da trajetória do único filho do casal.

– Eu confesso que fico muito nervoso, chega a arrepiar acompanhar tudo isso. A gente sempre projeta o melhor para o filho da gente, e isso vem acontecendo. É um orgulho muito grande para nós. Chega a escorrer lágrimas dos olhos. Sofro do começo ao fim. O esporte está crescendo muito, e numa velocidade muito grande. Eu falo esporte porque assim o consideramos – contou Agostini.

Com rotina de treinos de até quatro horas diárias, GuiFera, que também cursa faculdade de Sistemas de Informação, agora se prepara para a participação no Mundial de PES League, que acontece nos dias 2 e 3 de junho, em Cardiff. No ano passado, os finalistas da competição protagonizaram a preliminar para os telões do San Siro, palco da final da Liga dos Campeões.




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> Fundada em 13 de Outubro de 2011
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