segunda-feira, 15 de agosto de 2016

América Latina terá um déficit de 450 mil profissionais de TIC até 2019.

América Latina terá um déficit de 450 mil profissionais de TIC até 2019.
América Latina terá um déficit de 450 mil profissionais de TIC até 2019.
A demanda por trabalhadores especializados em Tecnologia da Informação e Telecomunicações na América Latina irá superar a oferta de empregos até 2019. Segundo o estudo The Network Skills in Latin America, encomendado pela Cisco à IDC, faltarão 449 mil profissionais para preencher vagas abertas na região até o fim da década. 

O Brasil tem a maior lacuna de habilidades em rede da região: somente em 2015, o país teve um déficit de 195 mil profissionais capacitados e empregados em tempo integral, um número que deve diminuir para 161 mil até 2019.

O levantamento foi realizado em 10 países e analisou a disponibilidade de mão de obra especializada em TIC na região entre 2015 e 2019.

Segundo a pesquisa, no ano passado houve uma defasagem de 474 mil profissionais de redes em toda a região e, embora exista um ligeiro decréscimo de 1,4% na demanda prevista em 2019, a evolução das infraestruturas e a digitalização têm representado novos desafios para as empresas.

A tecnologia de rede emergente requer trabalhadores qualificados em vídeo, nuvem, mobilidade, datacenter & virtualização, big data, segurança cibernética, Internet das coisas (IoT) e desenvolvimento de software, além das habilidades básicas”, afirma a Cisco.

De acordo com a fabricante, além disso, os profissionais de TIC requisitados devem desenvolver outras habilidades não técnicas, como: proficiência no idioma de inglês, trabalho em equipe, resolução de problemas, gerenciamento de projetos, criatividade e inovação, capacidade de comunicação e uma atitude empreendedora.

Outro fator medido no estudo está relacionado com a inclusão da mulher. Em média, a participação feminina no segmento de redes é de 13,3%; atualmente, 15,3% das companhias não tem nenhuma mulher nas suas equipes de redes. Segundo a Unesco, as mulheres correspondem a 31 % da população de estudantes de Ciência da Computação na América Latina. O estudo mostra que ainda há espaço para melhorias na região nesse sentido.

De modo geral, esta lacuna faz com que empresas e governos tenham de encarar o desafio de encontrar as competências adequadas para alavancar a inovação e a competitividade global. De acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma porcentagem de 10% de maior penetração de banda larga na América Latina pode representar um aumento de 3,9% no PIB e 2,61% na produtividade de um país, razão pela qual é importante um esforço conjunto da academia, governos e do setor privado para o aumento do número de profissionais qualificados, contribuindo no crescimento econômico acelerado, melhorando a produtividade e criando novos postos de trabalho.

Veja a matéria completa na Computerworld.




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